VULTUS, de Davi Queiroz, está na Usina Cultural Energisa até 16 de julho
Augusto Magalhães
O artista visual Davi Queiroz está expondo parte de sua obra produzida durante o recolhimento por causa da pandemia iniciada em 2020. A exposição intitulada Vultus começou no dia 16 de junho e fica aberta à visitação na Galeria da Usina Cultual Energisa, em João Pessoa, até 16 de julho, nos seguintes horários: das 13h00 às 18h00, de segunda a sábado. A entrada é franca.
Na apresentação da exposição, em texto escrito por Hélio Costa, o artista Davi Queiroz destaca: O conceito da exposição Vultus foi construir a narrativa dentro da fragmentação que foi trazida pela pandemia da covid-19, que foi um black out para o ser humano, pois não esperava por isso. “Quando falo fragmentação, eu me refiro ao fato de que o ser humano, diante da surpresa causada pela pandemia, teve que passar a ser afetuoso, quando não era, não tinha objetivos e teve de definir metas”.
Davi recorre aos ensinamentos da “Modernidade Líquida”, termo utilizado pelo filósofo Zygmunt Bauman (1925-2017) para definir o mundo globalizado, para se referir à sua produção durante a pandemia. “Bauman desenvolveu a Teria da Sociedade Líquida, na qual avalia que as relações das pessoas são efêmeras. A grafia sugere a fragmentação do ser humano, onde os órgãos dos sentidos se misturam, mostrando a sua vulnerabilidade”, ressalta.
A exposição Vultus tem a curadoria de Diógenes Chaves e audiovisual, edição e criação de Hélio Costa.
VEJA VÍDEO
Parabéns a Davi Queiroz pela excelência do trabalho. Dentre o arsenal, tocou-me profundamente o quarto da mulher (e/ou mulheres) com os seios nus.
Obrigado por interagir com o nosso blog.