Augusto Magalhães

A pessoa completar 30 anos de jornalismo cumprindo sua função honestamente não é tarefa fácil. Se há motivos para sorrir por sentir prazer pela profissão, há também motivos de sobra para chorar. Na Paraíba, as empresas de comunicação, geralmente, não cumprem acordos trabalhistas e o piso salarial é um dos mais baixos do país.

A maioria precisa recorrer a outras atividades profissionais e fazer dupla ou até tripla jornada para dar conta do recado. A jornalista paraibana Romye Schneider é uma dessas pessoas que “se vira nos 30” para sobreviver na profissão, mas encontrou na arte uma forma de expressar toda a alegria e a dor de ser jornalista.

As piadas e o jeito sempre alegre de lidar com os colegas se transformou em show de humor. Romye arregaçou as mangas, encontrou no diretor de teatro Sebastião Formiga as coordenadas, e estava pronta para subir ao palco. Hoje, Romye se divide entre as atividades de jornalista e humorista, tendo apresentado seu “Stand up” em eventos e casas de espetáculo.

Para celebrar o dia do jornalista, comemorado em 7 de abril, a Associação Paraibana de Imprensa (API-PB) promove o espetáculo “30 anos de jornalismo – é pra rir ou pra chorar”, da jornalista e humorista Romye Schneider, que está comemorando este ano três décadas na profissão.

O stand up acontece nesta sexta-feira (8), a partir das 19h, no Terraço Cultural da API-PB, em João Pessoa. O evento terá abertura com Arthur Nóbrega, que fará show com voz e violão. A entrada é franca.

“O show de comédia marca a volta aos palcos da jornalista Romye Schneider que se divide entre as duas paixões: o jornalismo e o humor e nada melhor para celebrar o Dia do Jornalista na Paraíba que uma profissional da área trazer suas experiências de três décadas de atuação, comum a muitos colegas, de forma bem-humorada”, informa matéria publicada no site da Associação Paraibana de Imprensa – API.

Durante o evento haverá a degustação de chopp e cachaça, além de ser a oportunidade de reencontrar colegas depois de dois anos tão difíceis de distanciamentos e perdas.

O Terraço Cultural da API, que fica na sede da entidade, na Av. Visconde de Pelotas, nº 149, Centro de João Pessoa, é um ambiente aberto e será respeitado todos os protocolos sanitários exigidos pelos decretos estadual e municipal.

^{Redação Bafafá com informações do site da API}