Exposição reúne fotos de Engenho e abre Feira de Arte de Nazarezinho

A exposição será aberta neste sábado em frente ao Mercado Público de Nazarezinho. Fotos: Divulgação/Ramon Batista

Augusto Magalhães

Quem for ao Mercado Público de Nazarezinho neste sábado, dia 18, vai ter uma grata surpresa. É que a partir das 08h00, em frente ao mercado, será aberta a I Feirarte – Feira de Arte de Nazarezinho – com a exposição fotográfica intitulada “Moagem”, do fotógrafo Ramon Batista.

A exposição parte da programação cultural alusiva aos 60 anos de emancipação política do município, que ocorre no próximo dia 22.

“Moagem” reúne fotos do Engenho João Luiz, no Sítio Cedro de Baixo, que foram captadas entre os anos de 2011 e 2021. Eesse engenho centenário teve sua fundação por volta de 1813.

“A exposição faz uma compilação de imagens captadas durante a última década. Um recorte profundo que conta de forma visual a passagem do tempo e das coisas, em que o olhar do fotógrafo Ramon Batista voltou-se para apreender essa realidade, singular e mágica, que agora conta através desta exposição”, informa o secretário de cultura, turismo e Meio Ambiente, Tião Cordeiro Braga, em suas redes sociais.

Resultado de um labor que perpassa dez anos, a exposição fotográfica “Moagem”, trás o olhar cinematográfico do fotógrafo e cineasta Nazarezinhense, Ramon Batista. Voltado para os elementos da imagem, vistos através de um prisma poético, o fotógrafo registra a passagem do tempo e as suas marcas no Engenho do Cedro.

“Como num caleidoscópio, Ramon convida os espectadores a aguçarem os seus olhares e a estarem atentos ao belo, o belo que surge mesmo frente ao paralisante efeito do tempo”, completa o também Nazarezinhense Tião Braga.

“Este trabalho de lapidar o tempo através da imagem da fotografia, coroa dez anos de labor fotográfico do Cineasta e Fotógrafo Ramon Batista, que apesar destes dez anos de estrada, ainda tem muito a dizer e mostrar, através de suas lentes, seja pela consagração do instante, no click da foto, seja pelo olhar atento que se escreve, a vinte quatro quadros por segundo no cinema”, conclui.