Tem CORTEJO DE OXALÁ neste domingo no CENTRO HISTÓRICO

O Cortejo de Oxalá acontece neste domingo no Centro Histórico de João Pessoa. Foto: Divulgação

Bafafanoticias (Da redação) – O Ateliê Multicultural Elioenai Gomes realiza neste domingo, 12, às 19h00, o tradicional cortejo de tambores. A concentração começa a partir das 15h00 no Centro Histórico de João Pessoa (Rua da Areia, 155) e o evento é gratuito.

Nai Gomes destaca que a partir desta edição o evento deixa de ser chamado de Cortejo do Tambores e passa a ser denominada CORTEJO DE OXALÁ, o Orixá do branco, da paz e do amor.

“Vista-se de branco, traga o seu instrumento e venha celebrar uma cultura de paz entre todos no Centro Histórico da nossa Capital”, convoca o artista.

As atrações do 12º Cortejo de Oxalá são: Tambores da Lua, Baque Mulher JP, Samba Se Ata e Grupo Raízes.

A saída está programada para as 19 horas, seguindo percurso Rua da Areia, Praça Anthenor Navarro, Casa da Pólvora, Ladeira da Borborema e finaliza voltando ao ponto de partida.

O CORTEJO
O cortejo de Tambores é um arranjo criativo do Ateliê Multicultural Elioenai Gomes que vem acontecendo todos os anos desde 2010, no centro histórico da terceira capital do Brasil, reunindo centenas de pessoas, sempre no domingo que desfila também bloco as Virgens de Tambaú.

A ideia do encontro antes de tudo é celebrar à paz e a diversidade dos povos, e inspirado no branco usado pelos filhos de Oxalá por representar a pureza, a paz, a união e o amor.

De acordo com o idealizador, o artista multivisual Elioenai Gomes, este importante cortejo possibilita uma integração entre diversos agentes culturais e sociais, batuqueiros e demais pessoas cidadãos e cidadãs, proporcionando um grande encontro “para celebrarmos os nossos ancestrais fazendo ecoar no berço do nascimento de nossa cidade a força da nossa identidade afro parahybana”, destacou.

“O Cortejo de Oxalá celebra a mão de obra do homem invisível, o negro, da mulher preta, da criança preta escravizada que criaram todo este território histórico-cultural chamado Paraíba. Portanto, a chamada é vista-se de branco, traga seu instrumento e venha celebrar a paz entre todos os seres tocando, cantando e dançando reverenciar os ancestrais, a mão de obra invisível da construção do nosso centro histórico, e sobretudo reforçar a importância de manter esta parte da cidade viva”.