CASA DA PÓLVORA TEM EXPERIMENTO CÊNICO NESTE SÁBADO; ENTRADA GRATUITA

Bafafanoticias – O Parque Cultural Casa da Pólvora (Centro Histórico de João Pessoa) será palco neste sábado, 27, para o experimento cênico intitulado “Eu sou a mulher que mordeu as mãos do impossível”. A encenação acontece a partir das 16h00 e a entrada é gratuita.

Eu sou a mulher que mordeu as mãos do impossível” é um experimento cênico-performático da Cia Quimera, criado a partir de versos surrealistas da poeta Anna Apolinário e une dança, poesia e performance através da expressão criativa da bailarina Sophia Apolinário e da atriz Anna Raquel Apolinário.

A Cia Quimera foi criada em 2019, com o desejo de nutrir o diálogo entre linguagem poética, linguagem cênica e audiovisual, através da composição de narrativas híbridas, transitando entre performance, videopoema e poesia encenada, por meio da fusão alquímica entre experiência lírica e fluxo imagético.

Sophia Apolinário é a mais jovem artista integrante da Cia Quimera, com apenas 15 anos, ela estuda ballet clássico e dança contemporânea, estreou em 2023 com o espetáculo Estações, do Studio de Dança Ana Soares. Anna Raquel Apolinário é bacharel em teatro pela UFPB desde 2012, ela atua profissionalmente com DRT desde 2004. Além de ser Arte-educadora e Psicopedagoga, participa de diversas produções artísticas pessoenses nas áreas de teatro e audiovisual. Atualmente é componente da Cia Quimera e outros coletivos de teatro e cinema da capital paraibana.

A apresentação “Eu sou a mulher que mordeu as mãos do impossível” une arte literária, dança e teatro no formato poesia encenada, por meio da construção de narrativas imagéticas, líricas e a exploração de partituras corporais e cênicas, valoriza o empoderamento feminino e a ancestralidade das mulheres e seus arquétipos de poder.

A performance destaca o protagonismo de autoria feminina, corpo, identidade, empoderamento, resistência e poéticas da subjetividade. A apresentação contará ainda com o registro fotográfico de Nielson Lourenço, fotógrafo integrante da Cia Quimera e do ator Léo Santiago, atuando na parte técnica.

A escritora Anna Apolinário, que atua desde 2010 na cena literária e possui vários livros publicados e premiados, comenta sobre a essência da performance: “Mulheres, rainhas viscerais do invisível, Deusas, Medusas em fúria, famintas Musas! A palavra é magma, alquimia do feminino, poética e potência, magia antiga, celebração dos ritos, fogo da purificação e da aniquilação, o verso traz a metamorfose, incandescente revolução. Esta é uma performance poética que desperta o corpo, lâmina-língua sempre dilacerante, a rebelião de vozes encantatórias, palavras mágicas e magmáticas para curar silêncios.”

Texto e fotos de assessoria