Não ser pego de surpresa
com despesas indesejáveis
é o resultado do seu planejamento.
Joca Peixoto

Joca Peixoto

Nossos pais sempre nos ensinaram que era essencial termos um curso superior, passar num concurso público, ter um carro e uma casa própria, fazer uma poupança. Mas, será que são esses os mesmos conselhos que devermos dar aos nossos filhos? É Sobre isso que iremos falar hoje.

Assim, como tudo na vida, há uma evolução nos nossos pensamentos financeiros. Os princípios e as intenções dos nossos pais é o que temos em comum. Mas, hoje a visão econômica tem outra dinâmica.

Senão, vejamos.

Termos um curso superior continua a ter a sua importância profissional, mas não é uma exigência como fora tempos atrás, hoje você pode ter uma habilidade profissional espetacular sem necessariamente ter finalizado um curso superior para colocá-la em prática e transformar numa profissão rentável e que te der um futuro melhor pra você e sua família, basta ver como muitos jovens hoje ganham dinheiro com suas habilidades utilizando a internet.

Passar num concurso público demanda mais que competência, demanda também habilidades especificas para o setor público e como demonstrado nos últimos anos com o servidor público federal com cinco anos sem aumento salarial te faz repensar duas vezes antes de fazer essa opção.

Ter um carro e uma casa própria. Não faltam estudos se valem a pena tê-los ou seria melhor alugá-los. Cada caso é um caso, tem sim que levar em conta essas variantes também na olha de fazer essa escolha, pois se trata de uma decisão que terá uma repercussão em sua vida por vários anos.

Fazer uma poupança. Bom, aqui entramos. Se a intenção era poupar para garantir um futuro melhor, continua a mesma premissa, a diferença é que com o advento da educação financeira descobrimos que há várias formas de proteger nosso dinheiro além da poupança.

Além disso, foi acrescentando ainda a necessidade de constituir antes de guardar dinheiro para complementar sua aposentadoria mais tranquila, a chamada reserva de emergência que se trata de você constituir primeiro uma reserva que corresponda a pelo menos seis vezes a sua renda mensal para ser usado como o próprio nome sugere em caso de emergência e só depois de constituí-la é que você iniciaria a  “poupança” para se proteger após sua aposentadoria.

Esse talvez tenha sido o avanço mais significativo na área da educação financeira para as famílias. Comece já a sua. Hoje mesmo. O tempo será seu maior aliado além da sua disciplina financeira.

Lembre-se: Se deu certo comigo dará certo com você também. Adquira esses hábitos prazerosos: Poupar, investir e doar.

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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_{Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos}