Faça seu planejamento e siga-o à risca.
Joca Peixoto

Joca Peixoto

A notícia econômica da semana foi a redução da taxa básica dos juros, a SELIC em 0,50% indo dos atuais 13,75 a 13,25% a.a.

O que isso significa? Foi muito, foi pouco? É hora de voltar ao consumo de médio e longo prazo? É sobre isso que iremos falar hoje.

Significa que coma redução da taxa referencial de juros no Brasil, os detentores do crédito poderão ofertar empréstimos e financiamentos com juros mais baixos do que os praticados atualmente para os potenciais interessados em comprar a prazo.

Também refletirá nos financiamentos de longo prazo a exemplo da compra de veículos e imóveis, pois puxado pelos bancos federais já foram anunciadas redução na taxa de juros destas instituições, assim como nas compras a prazo pelo cartão de crédito.

Havia uma expectativa dos analistas de mercado de quanto seria o corte de juros se seria de 0,25 ou 0,50 e alguns poucos é verdade ainda apostavam em uma redução de até 1,00%. Na verdade cabia até mesmo uma redução de 1,00%, mas pela tradição conservadora e histórica do BC dificilmente isso ocorreria. 

Sendo assim, acho que a taxa teve uma redução dentro da expectativa do mercado e segundo a ata do Copom sinaliza que haverá novas reduções nas próximas reuniões podendo ao final do ano chegar a uma taxa de 12% a.a. ou até um pouco menos.

Quanto ao consumo de bens duráveis no médio e longo prazo como escrevi no parágrafo anterior ainda é recomendado aguardar pelo menos até meados de novembro.

Se seu planejamento era trocar ou comprar um carro a prazo e financiar um imóvel, tenha um pouco de paciência até novembro e seu bolso irá ficar muito agradecido pela decisão.

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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_{Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos}