Sorte tem quem acredita nela
Fernando Mendes

Joca Peixoto

Finalizando nesse domingo a trilogia sobre sorte, fé e competência.

Hoje me encontro no Rio de Janeiro, na verdade estou aqui desde o dia 27/10. Ok. Mas, o que isso tem haver com a educação financeira? Explico.

Nós vivemos de sonhos, de alimentá-los com nossas ações e esforços. Sonhamos com uma vida financeira mais tranquila, com folga no final do mês e sem preocupações para fechar as contas, não é mesmo?

Pois bem, Em abril desse ano, portanto seis meses antes desta data que escrevo me programei para vir ao Rio, passar uma semana e curtir o show de Roger Watter e assistir a dois jogos do Botafogo.

Fiz as contas, comprei as passagens aéreas, ingressos para os eventos e fiz reservas no hotel. Aí a coisa começou a desandar!

Comprei as passagens na falida 123Milhas, perdi! Apenas faltando uma semana para os eventos é que CBF confirmou os jogos e partir daí é que pude buscar novos voos e ajustar minha reserva. Só que o preço da passagem (que já tinha perdido) simplesmente triplicou de preço para o período e a hospedagem dobrou!

Então, falei: – Não dá mais! Embora eu tenha minha reserva financeira, ela não é pra essa finalidade. Então desisti depois de pensar em todas as possibilidades. Uma decepção grande e uma tristeza nunca antes experimentada tomou conta de mim.

É aqui que entra a educação financeira. Mesmo tendo reservas para bancar as despesas da viagem, não é essa a finalidade da reserva financeira. Então, simplesmente desisti! Mas, a angustia me feria muito por dentro. A sensação de tristeza era enorme.

No dia seguinte, à tarde, conversei com papai-do-céu a respeito, falei da minha imensa tristeza e a firmeza de não usar minha reserva financeira para fins de lazer. Essa era a decisão, e não estava arrependido dela.

Então no início da noite, veio aquele sinal, um estalo na minha cabeça que me levou a fazer o que nunca tinha feito antes.

Escrevi outro dia uma coluna aqui que falava de jogos, que não se deveria jogar dinheiro neles a não ser que você tenha um orçamento para isso. No meu caso aposto 20 reais por semana em loterias ou apostas esportivas. Não mais que isso. E aí resolvi quebrar esse orçamento porque recebi uma mensagem que iria dar certo o suficiente para bancar o meu sonho. A fé!

Então, fiz apostas esportivas no valor total de R$ 240,00 e ganhei R$ 5.834,38 !! Aqui apareceu a sorte! E sorte tem quem acredita nela.

A competência surgiu nessa história porque não abri mão do meu orçamento financeiro através da minha reserva financeira para bancar meu lazer. Permaneceu intocável. O uso dessa reserva é para outras finalidades como uma emergência de saúde e um reforço financeiro pra minha aposentadoria, não para o lazer.

Então a recompensa veio e hoje escrevo aqui do Rio, do quarto de hotel, onde até dez dias atrás não imaginava que estaria.

Não posso afirmar que a fé mova montanhas, mas posso afirmar (se você for merecedor) que a fé realiza seus sonhos, os mais impossíveis também.

Obrigado papai-do-céu!

E você que está lendo esse texto nunca desista de seus sonhos e seja rigoroso com seu orçamento, cumpra o que foi estabelecido nele.

A fé, a sorte e a competência andam juntas sim. 

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

Gostou desse conteúdo e tem interesse em aprender sobre educação financeira acompanhe nosso canal @bacanainvestir nas redes sociais ou envie uma mensagem para nosso e-mail bacanainvestir@gmail.com.

_{Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos}