Morar de aluguel ou imóvel próprio?

Optar por morar de aluguel,
além de um estilo de vida
é uma opção financeira também.
Joca Peixoto

Joca Peixoto

Aprendemos com nossos pais e a sociedade não nos deixa esquecer a velha máxima: “Quem casa quer casa.”

Bom… Era assim antes, uma unanimidade. Hoje não é mais.

Se você trabalha numa empresa que exige de tempos em tempos mudança de endereço, um imóvel próprio passa a ser uma dor de cabeça. Ou se você adora novas experiências de moradia também.

Lembre-se que se você não tiver dinheiro suficiente para adquirir um imóvel próprio à vista você estará adquirindo um financiamento para o resto da vida, afinal tomar um empréstimo imobiliário por até 360 meses ou 30 anos não deve ser uma decisão tomada pela emoção do momento.

Então termos duas quatro situações.

Primeiro: Se você tem recursos próprios para comprar o imóvel, resta saber se o mesmo atende suas necessidades, seus sonhos e claro, a relação custo/benefício.

Segundo: Se você tem uma parte da entrada ou até mesmo for fazer uso do saldo do seu FGTS o que irá lhe facilitar a aquisição do imóvel além de impactar no valor das suas parcelas e até mesmo na quantidade de parcelas do próprio financiamento. Aí é atentar qual será a melhor opção: se utilizará a tabela Price ou SAC para correção do seu financiamento.

Terceiro: Se o valor do aluguel do imóvel que você tem interesse for até 30% da sua renda e você não tem problemas de morar com alternâncias de lugares, essa opção é a ideal.

Quarto: Agora imagina se você já tem um imóvel, e ao vendê-lo, consegue outro similar ou até menor (por opção) ou maior, cujo aluguel será pago com os rendimentos frutos do investimento da venda do imóvel anterior?

Pois é, essa opção existe e é muito aplicado pelo mercado imobiliário. 

Portanto, barreiras foram feitas para serem quebradas. Pense nisso na hora de adquirir ou alugar seu próximo imóvel.

Pense com muito cuidado com a emoção em segundo plano na hora de adquirir seu imóvel. Faça pesquisas, converse com especialistas e boa sorte na sua decisão que é muito pessoal e com impacto financeiro que poderá levar uma boa parte da sua vida a pagar por duas, até três vezes o valor do imóvel adquirido ao final do financiamento.

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos