Devedor X inadimplente

Muitos se negam a fazer a conta do montante de suas dívidas,
mas, esse erro é crucial
para você não sair da inadimplência.
Joca Peixoto

Joca Peixoto

Você precisa conhecer sua real situação financeira. É através deste conhecimento que se inicia a buscar para uma vida financeira saudável.

Hoje falaremos sobre a diferença entre ser uma pessoa devedora e uma inadimplente. Na próxima semana falaremos sobre a diferença entre ser uma pessoa endividada e uma pessoa inadimplente.

Uma pessoa com contas a vencer é um indivíduo devedor. Se essa mesma pessoa deixar de pagar suas contas no vencimento ela passará a ser uma pessoa inadimplente.

Portanto, todos nós em algum momento de nossa vida financeira seremos, ocasionalmente, uma pessoa devedora com contas a vencer tais como contas fixas como água, luz, telefone, condomínio ou cartão de crédito.

Já, você com sua situação financeira equilibrada sua situação de devedora será sempre passageira, pois suas dívidas serão quitadas por ocasião dos seus vencimentos.

No entanto, se no dia do vencimento esses compromissos financeiros não forem honrados você passará já no dia seguinte a ser considerada uma pessoa inadimplente, caminhando perigosamente para torna-se uma pessoa endividada e suas consequências.

Conhecer sua receita e seus compromissos financeiros é o primeiro passo para você torna-se apenas uma pessoa ocasionalmente devedora sem avançar para estágios mais avançados que comprometerão sua vida financeira por um longo período prejudicando inclusive sua saúde mental e da sua família. Aprender a viver com menos do que você ganha é uma dica importante para você não se tornar uma pessoa inadimplente.

Por exemplo, se sua renda mensal for de R$ 2.000,00 suas despesas não poderão ser superior a R$ 1.800,00! Faça proporcionalmente (90% no máximo para as despesas) essa conta de acordo com o seu salário, assim você será sempre um devedor ocasional.

Lembre-se: Se deu certo comigo dará certo com você também. Adquira esses hábitos prazerosos: Poupar, investir e doar.

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos