“Uma das maneiras
de encontrar o equilíbrio financeiro
é desafiar-se”
Joca Peixoto

Joca Peixoto

Consegui! Consegui passar trinta dias sem utilizar o cartão de crédito! Parece fácil, né? Então tente passar trinta dias seu usar seu cartão de crédito… rsrsrsr. É sobre isso que iremos falar hoje.

Se você for uma pessoa extremamente organizada o cartão de crédito é seu parceiro financeiro ideal, afinal você pode aplicar seu dinheiro, acumular pontos, milhas, descontos, etc, enquanto aguarda a fatura chegar.

Mas, a grande maioria não tem esse comportamento e esse comprometimento. E assim, faz a festa das administradoras de cartões de crédito com o pagamento do mínimo e entrando no crédito rotativo, tudo isso aliado aos juros estratosféricos das operadoras.

Então, o que faz o brasileiro ser tão dependente do cartão de crédito? Acredito que seja mesmo a cultura do seu uso. Afinal, os estudos mostram que mesmo com dinheiro em conta ou na carteira, ao sermos perguntado se a despesa será paga no débito ou no crédito, respondemos sem pestanejar:

– Coloca no crédito!

Como falei no segundo parágrafo, o cartão de crédito pode ser seu grande aliado ou não. Afinal, mesmo tendo todas as vantagens apresentadas pelo seu uso consciente, repare caro leitor, que boa parte das administradoras de cartões de crédito te oferece um crédito muitas vezes superior a sua renda mensal. E porque isso?

Estudos demonstram que o brasileiro em sua maioria é um bom pagador. Ou seja, mesmo induzido a ser endividar, o brasileiro faz de tudo para pagar suas contas, mesmo quando é cobrado dele juros abusivos como no caso do cartão de crédito.

Então, desafie-se assim como fiz, e passe um mês inteiro sem fazer compras no cartão de crédito por puro impulso. Você irá se surpreender com o resultado da sua fatura no mês seguinte. E aposto que irá adorar o resultado.

Na próxima semana trarei aqui o resultado dos valores pagos esse mês de todos os meus cartões de crédito e os valores que pagarei em junho depois da experiência. Demonstrarei na prática que o desafio valeu a pena e sobrevivi!

  Adquira esses hábitos prazerosos: Poupar, investir e doar.

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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_{Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos}