Carnaval sem grana

“Dinheiro pra que dinheiro
Se ela não me dá bola
Em casa de batuqueiro
Só quem fala alto é viola.”
Martinho da Vila

Joca Peixoato

O carnaval começará semana que vem, às prévias não. Já começaram.

Se você é da Paraíba sabe que temos a semana pré-carnavalesca chamada Folia de Rua com saída de vários blocos. E tem pra todos os gostos.

Desde os mais tradicionais que arrastam multidões ou aqueles mais temáticos, outros saem pelas suas do seu bairro sem maiores pretensões.

Tem os que privilegiam o frevo, o maracatu, ou ainda os que trazem a mística do axé baiano a nossa terra tabajara.

Tem blocos com associados, com cordão de isolamento e outras regalias e outros que é liberado geral. Ambos vendem abadas ou não.

Seja qual for o seu perfil acima, dá sim, para pular o carnaval sem grana ou com pouca grana se você preferir assim.

Nos blocos mais elitizados ou com vendas de abadas com direito a cordão de isolamento, bar itinerante, banheiro químico, segurança, etc., você tem a opção de acompanhá-lo na pipoca (fora do cordão) ou simplesmente reunir os amigos e escolher um ponto de passagem do bloco e curtir aquela atração musical do bloco gastando pouca grana.

Já nos blocos com trios elétricos totalmente abertos ao público você poderá acompanhar de perto as atrações musicais gastando pouca grana, sobrando espaço na carteira para sua cerveja, água ou refrigerante.

Enfim, não deixe de participar dessa festa tipicamente brasileira, saia de casa e caia na folia, no Folia de Rua.

Lembre-se: só não vale exagerar no álcool ou nas brincadeiras. O seu direito termina quando começa o direito do outro.

A largada foi dada quinta-feira com a abertura da Folia de Rua com a apresentação da agora ministra Margareth Menezes e promete ir até após a quarta-feira de cinzas.

Tenha um excelente carnaval sem medo de ser feliz com ou sem grana.

  Lembre-se: Se deu certo comigo dará certo com você também. Adquira esses hábitos prazerosos: Poupar, investir e doar.

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos