A educação Financeira e o turismo

Não esqueça ao fazer seu orçamento doméstico
De incluir o lazer.
Joca Peixoto

Joca Peixoto

O lazer tem que está incluído no seu orçamento e porque não dentro dele reservar uma parte para uma viagem.

Quando falo de viagem pode ser aquela dos seus sonhos (que exige uma complexidade maior) ou aquela anual que todo mundo merece, não é mesmo? Até mesmo aquela viagem do feriadão exige um planejamento.

Dito isso, entramos agora no assunto dessa semana.

Semana passada passei uma semana no Rio, fiz meu orçamento, meu planejamento, mas me deparei com algo que não levei muito em consideração e gostaria de dividir aqui com vocês para não sejam também pego de surpresa. 

Como me manter durante a estadia sem passar perrengue nem ser explorado como “turista”?

Haverá sempre durante uma viagem varias variantes não previstas, mas a maioria deve ser prevista pelo turista.

Primeiro, imagine seu roteiro, seus custos (deslocamentos, alimentação, etc.) e feito isso agora compare quanto você gastaria com tudo isso se fosse fazer algo semelhante na sua região. Agora multiplique tudo isso por no mínimo 3 vezes. Isso mesmo! Levo em consideração essa conta quando viajarmos para uma cidade maior que a nossa.

Estou eu lá no Rio, pagando numa garrafinha de água mineral no supermercado R$ 4,79 quando a mesma compra aqui a R$ 1,55! O Uber numa distancia semelhante aqui pago o dobro lá sem contar tempo de percurso devido ao trânsito de cidade grande. Imagina o preço da alimentação?

Como escapar dessas armadilhas sem passar perrengues nem deixar de aproveitar a viagem? Busque alternativas, todos fazem isso, muitos turistas andam de ônibus ou metrô nos seus deslocamentos deixando o Uber, por exemplo, como última alternativa ou na volta de um passeio cansativo.

Vamos a alguns exemplos. 

Precisei fazer uma deslocamento do hotel para o Leblon, ao simular uma corrida pelo Uber deu R$ 39,53 ida e volta (teoricamente) daria 80 reais que teria que adicionar a minha despesas ao chegar no meu destino. Descobri que a poucos metros do hotel tinha uma estação de metrô que me levaria ao meu destino com o bilhete custando R$ 6,90 cada. Menos de R$ 14,00 ida e volta.

E aí você iria de metrô ou de Uber?

Alimentação. Você tem que ter um valor do prato individual que caiba no seu bolso e no seu orçamento da viagem. Imaginei que R$ 50,00 por uma refeição seria o ideal pra mim, o preço mínimo que paguei foi R$ 38,90 chegando a pagar numa única refeição incluído a bebida (água com gás) R$ 96,87 porque queria comer “naquele restaurante”.

Por falar em água mineral leve sempre sua garrafinha na mochila. TODOS fazem isso! E encha ao retornar ao hotel quantas vezes puder e quiser mais de uma inclusive.

Evitem: Comprar em ambulantes ou utilizar táxi. No caso específico do Rio de Janeiro se eles tiverem oportunidade vão tentar te passar a perna. Fazem isso ao descobrirem seu sotaque. Na entrada do show do Roger Watter o ambulante vendeu na minha frente uma camisa por R$ 50,00 a uma pessoa e ao me aproximar perguntei se era tamanho único e o preço, a mesma camisa me foi oferecido por R$ 70,00! Depois de uns xingamentos meus, ficou por R$ 50,00.

Do Leblon ao Barra Shopping o Uber tava R$ 38,53, fui de ônibus tranquilamente pagando R$ 4,30. A opção é sua!

Se em último caso pegar um táxi, veja o trajeto pelo wase ou pelo uber para que o motorista não fique dando voltas com você pela cidade, fazendo um “tour” desnecessário.

Se for fazer compras, anote o preço de alguns itens na cidade antes de viajar. Aquela calça comprada aqui na Taco no shopping local e mais barata é a mesma que você está pagando mais cara no shopping no Rio.

Uma boa dica é lanchar em fast food (Bob´s, McDonalds, Subway, etc), pois os preços são bem semelhantes senão iguais ao praticado em sua cidade.

Por fim, não queira se comportar como se as despesas feitas durante sua viagem não fossem chegar. As faturas chegarão, sim. Procure hospedar-se próximo a locais que queira visitar e próximos de estações de metrô caso elas existam na cidade a ser visitada.

Faça seu orçamento, sua programação e boa viagem. 

Conclusão: Para torna-se verdadeiramente rico e independente financeiramente é preciso pensar e agir como tal.  

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Joca Peixoto é economista e escreve aos domingos